segunda-feira, 23 de abril de 2012



O gênio, esse poder que deslumbra os olhos humanos, não é outra coisa senão a perseverança bem disfarçada.(Johann Goethe)


 
 
Parabéns a Profª.  Lucimar Almeida Dantas pelo título  de Doutora em Educação e menção em Doutoramento Europeu.


É motivo de orgulho para nossa classe, os exemplos de determinação e perseverança, que nos impulsiona a querer ser melhor.
 Diante de tantos obstáculos que encontramos em nossa profissão,  os que perseveram em busca de seus sonhos, nos ensinam que também podemos vencer! 
Esta homenagem se estende também a colega  
 
Mestre  Kadygyda Lamara de França Leite
 



sexta-feira, 2 de março de 2012

CNTE divulga carta aberta à sociedade

 
Entre os dias 14 e 16 de março de 2012, as escolas públicas de nível básico, em todo Brasil,
paralisarão suas atividades para protestar contra o descaso de grande parte dos gestores
públicos em não garantir educação de qualidade socialmente referenciada para todos e todas.
      
Embora o Brasil, nos últimos anos, venha galgando importantes resultados socioeconômicos –
já tendo alcançado o posto de 6ª economia do mundo –, a educação continua sendo um
entrave para a inclusão de todos os brasileiros e brasileiras no processo de desenvolvimento
sustentável.
  
Cada vez mais, os meios produtivos exigem maior e melhor qualificação profissional, e as
relações socioculturais e ambientais, idem. Sendo que é papel da escola pública garantir o
acesso e a permanência de todos ao conhecimento e à participação cidadã na vida política,
social e econômica do país.
  
À luz desses objetivos, que defendemos para a escola pública, a pauta da CNTE para a Greve
Nacional dos Trabalhadores/as em Educação consiste em:
(i) Ampliar o investimento em educação para 10% do Produto Interno Bruto (PIB), ao longo da
próxima década, e exigir a aprovação do novo Plano Nacional de Educação;
 1 / 3CNTE divulga carta aberta à sociedade
(ii) Garantir o cumprimento imediato e integral da lei federal nº 11.738, que vincula o piso
salarial profissional nacional à carreira do magistério;
  
(iii) Implementar a gestão democrática em todas as escolas e os sistemas de ensino, conforme
preceitua as normas educacionais e o Estatuto da Criança e do Adolescente;
(iv) Impedir a terceirização das funções escolares, sobretudo daquelas desempenhadas pelos
funcionários da educação; e
(v) Assegurar outras pautas locais da educação e de seus trabalhadores.
Diante de temas tão importantes para o futuro de nosso país, convidamos a todos e todas para
se juntarem à nossa luta, que é por um Brasil mais justo, próspero, soberano e sem
desigualdades que impeçam o direito das pessoas à felicidade e, consequentemente, ao bem
estar coletivo.
  
Quanto às atividades da Greve Nacional, as mesmas serão descentralizadas e estarão sob a
responsabilidade das 44 entidades filiadas à CNTE (ver lista anexa). Outros sindicatos da
educação, mesmo não filiados à Confederação, também poderão incorporar-se à mobilização e
agendar atividades junto aos executivos e parlamentos locais, além daquelas voltadas à
comunidade escolar e à população em geral.
  
Em âmbito nacional, a Greve marcará o início de uma ampla jornada de luta dos trabalhadores
por educação pública, gratuita, universal, laica, de qualidade (com equidade), e por valorização
profissional, devendo um de seus desdobramentos culminar na denúncia de governadores e
prefeitos
  
– desrespeitadores da Lei do Piso – à Organização Internacional do Trabalho (OIT) e a outras
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instituições internacionais, além dos órgãos do Poder Judiciário nacionais.
  
Certos de contar com a compreensão e o apoio de todos/as, subscrevemos.
Diretoria Executiva da CNTE
Veja o documento em PDF, com a relação de filiados à CNTE

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

A ETERNA LUTA DOS PROFESSORES


A ETERNA LUTA DOS PROFESSORES

Nonato Aguiar

"Os professores deste país sempre trabalharam na adversidade, quer seja no enfrentamento das péssimas condições de trabalho, nas salas de aula superlotadas, nos baixos salários recebido. Em relação aos baixos salários, recentemente, o STF resolveu reconhecer o piso salarial nacional para os professores com habilitação em magistério, ensino médio e, afirma, categoricamente que piso e gratificações são 'coisas' distintas e, consequentemente, diferentes.

Por outro lado, os professores com formação superior deverão ser enquadrados num plano de cargos e carreira, partindo no piso salarial nacional.

Nessa perspectiva vivemos momentos de grandes e famigeradas interpretações do óbvio quanto a aplicabilidade da lei do piso salarial nacional. O MEC vacila na interpretação, na aplicação e no cálculo do piso salarial nacional. Enquanto 'políticos' verdadeiramente obtusos, 'confundem' piso com gratificações, chegando mesmo, a incorporar gratificações ao salário, no sentido de justificar o pagamento de um pseudo piso salarial, contando para tal com a imensa parcialidade e parcimônia do subserviente poder legislativo. E, mais ainda, descumprem decisão do STF, quanto a matéria transitada em julgado.

Vivemos ou não no estado de direito? (...)"